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POLÍTICA Terça-feira, 25 de Novembro de 2025, 15:55 - A | A

Terça-feira, 25 de Novembro de 2025, 15h:55 - A | A

DEMARCAÇÃO DE TERRAS

Fávaro admite erro em ampliação de reserva Manoki e diz que Lula pode ter sido mal orientado

Ministro afirma que decreto sobre terras indígenas em MT foi apresentado ao presidente como “pacificado”, mas contém inconsistências que podem ser revistas.

TV ÚNICA
Da Redação

O ministro da Agricultura, Carlos Fávaro, declarou nesta segunda-feira (24) que a ampliação da Terra Indígena Manoki, em Brasnorte, pode ter sido aprovada com base em informações imprecisas enviadas ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva. O decreto, que ampliou a área de 46 mil para cerca de 250 mil hectares, tem provocado forte repercussão em Mato Grosso.

Segundo Fávaro, o processo foi apresentado ao presidente como uma questão já “pacífica”, o que não corresponderia ao cenário real.

“Estou revisando esse processo com detalhes. Pelo que parece, ele foi conduzido de maneira exagerada. Levaram ao presidente como se tudo estivesse resolvido, e isso não procede. Se houver inconsistências, vou trabalhar para que sejam corrigidas”, afirmou.

O aumento da área da reserva foi anunciado por Lula durante agenda na COP-30, em Belém (PA). Além da Manoki, foram homologadas áreas nas Terras Indígenas Estação Parecis, em Diamantino, e Uirapuru, que abrange três municípios — Campos de Júlio, Conquista D’Oeste e Nova Lacerda.

Para Fávaro, erros no processo podem desencadear injustiças, especialmente em relação a moradores que já ocupavam as áreas atingidas pela nova delimitação.

“Indígenas e não indígenas podem conviver de forma equilibrada. O que não pode é sobrepor direitos. Se houver necessidade de desocupar, que seja com indenização justa, em dinheiro e paga à vista. Caso contrário, é injusto”, destacou.

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