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POLÍTICA Quinta-feira, 20 de Março de 2025, 16:36 - A | A

Quinta-feira, 20 de Março de 2025, 16h:36 - A | A

"INDICAÇÃO DA COMUNIDADE"

Vereador diz não ter ligação com criminoso morto em confronto que foi homenageado por ele

Fred Moraes do Única News

Após ser noticiado pela imprensa de que Gilmar da Costa Machado, criminoso que morreu em confronto com agentes do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) na manhã desta quinta-feira (20), em Cuiabá, havia recebido uma moção de aplausos pela Câmara Municipal, requerida pelo vereador Jefferson Siqueira (PSD), o parlamentar decidiu ir à mídia justificar a honraria e negar que tivesse ligação com o homem, um dos alvos da operação Acqua Ilicita.

Para jornalistas, Jeferson reconheceu que errou ao conceder a moção para ‘Gilmarzinho’, mas garantiu que isso ocorreu por ter sido ‘indicado’ pela população do bairro Nova Conquista. Ele garantiu não ter vínculos com o criminoso morto em confronto.

“Não tenho vínculo de amizade, pelo contrário. Fizemos moções para 400 líderes comunitários e para pessoas que faziam projetos sociais na região, indicados pela comunidade. Aqui é a casa do povo cuiabano e foi a sociedade que indicou nome dele. Erramos e corrigimos”, disse o vereador. 

Gilmar era um dos alvos da Operação Aqua Ilicita, deflagrada pelo Gaeco nas primeiras horas desta quinta, e morreu em confronto com os agentes em um dos endereços apontados nas investigações, no bairro Nova Conquista, onde também atuava como líder comunitário. A operação investigava a participação dele em um esquema de extorsão a donos de revendas de água mineral e lavagem de dinheiro, movimentado por uma facção criminosa na Capital, em Várzea Grande e nas cidades de Nobres e Sinop (a 122 e 500 Km de Cuiabá).

 

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