O prefeito de Cuiabá, Abílio Brunini (PL), comemorou a sanção, por parte do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), da Lei 15.263/2025, que instituiu a Política Nacional de Linguagem Simples nos órgãos e entidades da administração pública de todos os poderes da União, de estados e municípios. A norma proíbe, entre outras coisas, o uso de pronomes neutros, como a expressão “todes”, uma vez que eles estão em desacordo com as normas gramaticais vigentes.
“Se tem algum esquerdista com esperança com o pronome ‘todes’, acabou, irmão. Agora é uma lei federal que proíbe a linguagem neutra usada em órgãos públicos e naturalmente nas nossas escolas, porque faz parte, é um órgão público. Então, se você fez o L na expectativa de pintar as escolas de ‘todes’, não vai dar, não”, afirmou em um vídeo nas redes sociais.
Ao comentar o assunto, Abílio relembrou da repercussão de dois episódios recentes envolvendo ele e o uso da expressão “todes”. O primeiro ocorreu em julho deste ano, quando a professora da Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT) Maria Inês da Silva Barbosa abandonou a Conferência Municipal do Sistema Único de Saúde (SUS) após o prefeito Abilio Brunini (PL) vetar o uso de pronome neutro.
Já em setembro, o prefeito deixou uma audiência pública, realizada na Câmara Municipal de Cuiabá, após a vice-presidente da subsede do Sindicato dos Trabalhadores no Ensino Público de Mato Grosso (Sintep) de Várzea Grande, Leilane Borges, fazer o uso da expressão “todes”.
“Para as pessoas que reclamaram no dia em que eu interrompi uma pessoa falando ‘todes’, fizeram abaixo-assinado e tudo mais, aqui é Cuiabá. ‘Todes’ aqui, não. Em Mato Grosso a esquerda não se cria. E agora vai reclamar com o Lula e faz o L. Vamos seguir a l[íngua portuguesa”, finalizou.






