A conta de luz deve ter uma redução de 2,5% a 10% a partir de setembro. O alívio nas taxas acontecerá devido à liberação de um consórcio de bancos que antecipará para a conta de luz parte dos recursos que seriam pagos pela Eletrobras ao longo de quase 30 anos.
As taxas variam de acordo com o estado. A porcentagem para MT ainda não foi divulgada.
O pool formado por Banco do Brasil, Itaú, Bradesco, BTG e Santander irá aportar R$ 7,8 bilhões na chamada Conta de Desenvolvimento Energético (CDE), o super fundo que cobre os subsídios do setor elétrico e que é pago pelos consumidores na conta de luz. Esse dinheiro será usado para quitar antecipadamente os empréstimos que estavam sendo pagos nas tarifas de energia.
Durante o auge da pandemia de Covid-19, em 2020, e a seca que baixou os reservatórios das hidrelétricas, entre 2021 e 2022, foram realizadas operações de crédito, ou seja, empréstimos, pelas distribuidoras de eletricidade. Empréstimos esses que foram embutidos na conta de luz e, por isso, pesam nas tarifas.
Com a dívida quitada, as taxas diminuem e o consumidor deve sentir o alívio direto no bolso.