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POLÍTICA Quarta-feira, 17 de Dezembro de 2025, 15:10 - A | A

Quarta-feira, 17 de Dezembro de 2025, 15h:10 - A | A

RACHA INTERNO

Fávaro minimiza pré-candidatura de Taques ao Senado e lembra histórico de rejeição do ex-governador

Ministro da Agricultura e senador licenciado afirma que seu partido, o PSD, é independente e não foi consultado sobre a indicação do ex-governador pelo PSB para 2026.

TV ÚNICA
Da Redação

O Ministro da Agricultura e Pecuária e senador licenciado, Carlos Fávaro (PSD), disse que não foi consultado sobre a oficialização da pré-candidatura do ex-governador Pedro Taques (PSB) ao Senado por Mato Grosso. 

A declaração foi feita durante a cerimônia de entrega de máquinas do Programa Promaq, na Capital, na manhã desta terça-feira (16). Nas eleições de 2014, Fávaro foi eleito vice-governador na chapa liderada por Taques. Ele renunciou ao cargo e deixou o Palácio Paiaguás em clima de animosidade com o então governador.

anúncio de Taques foi feito pelo presidente nacional do Partido dos Trabalhadores (PT), Edinho Silva, durante um evento em Cuiabá no último domingo (15).

Apesar de ser um nome proeminente no governo do presidente Lula, Fávaro  que buscará a reeleição em 2026  tratou o movimento da federação liderada pelo PT com naturalidade democrática.

“Nas duas ocasiões em que disputei uma cadeira no Senado Federal, concorremos com um total de 11 candidatos. Isso é inerente à democracia; quanto mais projetos e nomes, melhor para o eleitor fazer sua escolha de forma informada”, argumentou.

PSD mantém independência

O ministro enfatizou que o PSD é uma sigla independente e que já possui uma estrutura organizada para as eleições gerais do próximo ano, incluindo candidaturas a governador e ao Senado, além das chapas proporcionais.

Ele ressaltou que não há um apoio formalizado do PSD à federação neste momento, deixando o grupo político do PT à vontade para lançar seus próprios nomes.

“Sinto-me tranquilo em relação à escolha da federação. São duas vagas em jogo para o Senado, e eles podem optar pelo primeiro ou pelo segundo voto. Podem, inclusive, lançar mais um candidato, sem problema algum”, ponderou o ministro.

Críticas veladas ao mome de Taques

Questionado sobre se Pedro Taques seria o nome ideal para uma eventual composição de chapa em 2026, Fávaro adotou cautela, mas fez questão de lembrar o desempenho eleitoral recente do ex-governador.

A decisão final é do eleitor, claro. No entanto, nas duas últimas eleições, o desempenho de Pedro Taques nas urnas não foi dos melhores, indicando um histórico de rejeição. Mas o partido do candidato não precisa nos consultar previamente sobre essas decisões internas”, pontuou Fávaro.

Apesar da crítica, o Ministro buscou amenizar qualquer sinal de insatisfação, finalizando que o PSD se posiciona como um partido de centro e está aberto a discutir coligações que beneficiem o estado de Mato Grosso.

“O partido está disposto a dialogar sobre projetos que sejam benéficos para Mato Grosso. O PSD fará parte da composição que for mais viável para o desenvolvimento do Estado”, concluiu.

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