O Supremo Tribunal Federal retomou o julgamento da Medida Cautelar da Ação Direta de Inconstitucionalidade (ADI) 7774/MT chamada Moratória da Soja em Mato Grosso. O tema, que vinha mobilizando produtores e lideranças do agronegócio em todo o país, ganhou um contorno político especial: o voto-vista do ministro Dias Toffoli cita o presidente da Assembleia Legislativa de Mato Grosso, deputado Max Russi, além de utilizar os argumentos defendidos por ele, meses antes em audiência no Senado Federal.
Na ocasião, Max Russi alertou que a moratória, assim como o acordo da carne, penalizava justamente quem fazia a coisa certa. Produtores que cumprem as regras ambientais e trabalhistas estavam sendo excluídos do mercado por exigências privadas e internacionais, impostas à margem da lei brasileira. “Não é justo que quem respeita a legislação seja tratado como inimigo. O nosso Código Florestal é um dos mais rígidos do mundo. O produtor de Mato Grosso preserva, gera empregos, garante alimentos na mesa do brasileiro e ainda sustenta a balança comercial”, afirmou.