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CIDADES Quarta-feira, 12 de Novembro de 2025, 14:35 - A | A

Quarta-feira, 12 de Novembro de 2025, 14h:35 - A | A

R$ 34,9 MILHÕES POR MÊS

Saiba os detalhes do contrato bilionário para o Albert Einstein gerir novo Hospital Central em MT

Unidade em Mato Grosso tem inauguração prevista para 19 de dezembro e será operada pelo renomado instituto por cinco anos. O custo total da gestão, que inclui custeio e investimentos, chega a R$ 2,24 bilhões.

Da Redação
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O Hospital Central de Alta Complexidade de Mato Grosso, uma das obras mais simbólicas para a saúde pública do estado, já tem data de inauguração marcada para 19 de dezembro. Sua operação será realizada pelo Instituto Israelita Albert Einstein, um dos mais renomados do país, através de um contrato de gestão com duração de cinco anos.

O acordo, detalhado no Contrato de Gestão n° 090/2025/SES-MT, estabelece uma parceria abrangente que cobre a estruturação, operacionalização e o gerenciamento completo da unidade. O custo total previsto para essa gestão é de R$ 2.242.198.203,00, englobando custeio, gestão e todos os investimentos necessários.

O montante bilionário contratado engloba desde a fase de instalação pré-operacional até o pleno funcionamento do hospital. Os repasses mensais ao Albert Einstein foram detalhados da seguinte forma:

Fase inicial: Durante o período de instalação e início parcial dos serviços, estão previstos R$ 76,6 milhões em repasses.

Maturidade: A partir do 11º mês de contrato, os valores mensais atingirão R$ 34,9 milhões.

Além do custeio da gestão, o Estado de Mato Grosso fará um desembolso adicional de R$ 95 milhões especificamente para a aquisição de equipamentos e materiais permanentes para a nova unidade.

A escolha da gestão do Albert Einstein tem como objetivo transformar o Hospital Central em uma referência nacional em atendimento de alta complexidade. A unidade deve oferecer serviços especializados em áreas críticas, como:

- Oncologia

- Neurologia

- Cardiologia

- Urgência

- Transplantes

A previsão é que o hospital atinja sua operação plena – ou "maturidade total" – no oitavo mês de contrato, após um período de estruturação e alavancagem dos serviços.

O contrato estabelece um mecanismo de pagamento vinculado à performance.

Ao atingir a maturidade, os valores mensais serão divididos em 90% para custeio fixo e 10% para custeio variável.

A parcela variável (os 10%) está diretamente ligada ao cumprimento de metas de desempenho e indicadores de qualidade.

Esses pagamentos variáveis só serão liberados após uma avaliação trimestral que comprove o alcance dos objetivos estabelecidos.

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