O governador Mauro Mendes (União) não poupou críticas ao Governo Lula por ter recusado classificar as facções criminosas instaladas no Brasil como organizações terroristas, e ainda puxou a orelha dos senadores e deputados federais: “pelo amor de Deus, vamos atualizar essa lei brasileira”.
“Eu não concordo. Eu acho que hoje as facções criminosas estão realmente fazendo o terror. Elas matam, elas cortam cabeça, elas matam pessoas na frente da família, elas arrancam corações, fazem verdadeiras atrocidades praticando o terror. Isso para mim é terrorismo, mas o governo brasileiro se negou e no final ele se apega a lei brasileira que classifica outras coisas como terrorismo, e não as facções criminosas”, disparou o chefe do poder Executivo em vídeo publicado em suas redes sociais na manhã desta quinta-feira (8).
A sugestão de classificar as facções criminosas brasileiras como organizações terroristas partiu do Governo Estadunidense, que enviou representantes ao Brasil nesta semana para uma série de reuniões em Brasília. Uma das pautas é a questão do enfrentamento a organizações criminosas e terroristas e acordos de cooperação internacional entre os países.
Nos Estados Unidos, a gestão de Donald Trump tem buscado enquadrar grupos criminosos latino-americanos em atividades que, pela legislação local, podem ser associadas ao terrorismo. Isso ocorre, por exemplo, com a venezuelana Tren de Aragua.
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