Um dia antes de ser morta, a fonoaudióloga Ana Paula Abreu Carneiro de Oliveira, de 33 anos, teve uma discussão sobre religião com seu companheiro e assassino, Lucas França Rodrigues, de 22 anos. De acordo com a delegada Renata Silva Evangelista, que conduz as investigações, durante o interrogatório, o criminoso afirmou que a vítima não concordada com a fato de ele estar tão imerso no estudo de Escatologia. Mas não revelou se esta foi, ou não, a principal motivação para ter cometido o crime.
“Durante o interrogatório, ele [Lucas] trouxe algumas informações, outras ele preferiu não repassá-las. E a fala dele é de que ele estava estudando a escatologia, fazia o estudo da escatologia. E aí indaguei para ele o que seria isso, ele mencionou que é uma doutrina que estuda o fim dos tempos. E que no dia anterior ele tinha tido uma discussão com a então convivente dele, a esposa. […] E aí eles tiveram uma discussão no dia anterior e a prática do crime se deu no dia seguinte. Aí ele não conseguiu explicar, ele não quis explicar o porquê disso”, relatou a delegada.