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COTIDIANO Quarta-feira, 13 de Agosto de 2025, 10:08 - A | A

Quarta-feira, 13 de Agosto de 2025, 10h:08 - A | A

fraude fiscal

Dono da Ultrafarma confessou crime e fez acordo de R$ 32 mi dias antes de ser preso

Sidney Oliveira, da Ultrafarma, teve acordo com o MPSP homologado 2 semanas antes de nova operação que o prendeu junto com outras 5 pessoas

Vinicius Passarelli - Metrópoles
Tv Única

O empresário Sidney Oliveira, dono da rede Ultrafarma, confessou ter atuado em organização criminosa para cometer fraude fiscal e fez acordo de não persecução penal com o Ministério Público de São Paulo (MPSP), no valor de R$ 31,9 milhões, duas semanas antes de ser preso por suspeita de pagar propina a um auditor fiscal da Receita Estadual para obter vantagens em créditos tributários.

O acordo assinado por Sidney Oliveira (foto em destaque) foi homologado pela Justiça paulista no dia 29 de julho, no âmbito das investigações que deram origem à Operação Monte Cristo, deflagrada em 2020 pelo Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco), do MPSP, e pela Secretaria Estadual da Fazenda.

A ação mirou esquema de sonegação fiscal e lavagem de dinheiro por empresas do setor farmacêutico. Oliveira virou alvo de um inquérito aberto em 2023 e assinou, em maio deste ano, acordo com o Gaeco no qual se comprometeu a pagar quatro multas milionárias aplicadas pelo não pagamento de impostos no prazo de dois anos e submeter a Ultrafarma a um programa de compliance.

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