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POLÍTICA Sexta-feira, 07 de Junho de 2024, 11:14 - A | A

Sexta-feira, 07 de Junho de 2024, 11h:14 - A | A

ALVO DE OPERAÇÃO

Chico teme que possível envolvimento de vereador e servidores com facções "manche a imagem" da Câmara

Suposto esquema com a facção criminosa Comando Vermelho foi denunciado nesta semana pela Operação Ragnatela.

Fred Moraes
Única News

O presidente da Câmara Municipal de Cuiabá, vereador Chico 2000 (PL), lamentou os últimos escândalos envolvendo servidores e até mesmo um vereador do Legislativo Municipal em suposto esquema com a facção criminosa Comando Vermelho, denunciado nesta semana pela Operação Ragnatela.

Chico disse que as acusações são sérias e que a Procuradoria-Geral da Casa já foi designada coletar e fornecer máximo de informações para a investigação da PF. Além disso, prevê que a situação prejudique a imagem da Câmara diante da sociedade.

“Infelizmente, essas situações prejudicam sempre. Por mais que não gostaríamos que acontecessem, acontecem. Vereadores deste parlamento de uma forma ou outra acabam deixando a marca. Mas, o que a Câmara tiver que fazer, essa Câmara fará com informações oficiais. Houve facilitações, ligações? O que houve?”, afirmou Chico.

A investigação apontou que pelo menos quatro pessoas da Câmara, sendo elas três servidores e um vereador, teriam ligação com uma facção criminosa atuando como interlocutores em um esquema de lavagem de dinheiro em casas noturnas.

Os três servidores da Câmara suspeitos de envolvimento com a facção, são: Rodrigo de Souza Leal, responsável pelo cerimonial da Câmara; o empresário Wiliam Aparecido da Costa Pereira (dono da casa de shows Dallas Bar); e o promotor de eventos Elzyo Jardel Xavier Pires, que eram assessores do vereador Paulo Henrique (MDB), também alvo de busca e apreensão durante a operação.

Questionado sobre a possibilidade de cassação do vereador Paulo Henrique, Chico diz que é possível, mas é necessário que as investigações oficializem o envolvimento do político com a organização criminosa.

“Com relação ao vereador, é necessário aguardarmos a oficialização de tudo isso aí. Conversei com o procurador-geral da Casa e pedi a ele que nos traga informações oficiais e vá conversar com os policiais para recebermos oficializações do caso. Não consegui conversar com o vereador, o caso cabe representação investigava em nossa Casa”, finaliza.

Todos os servidores envolvidos na operação foram exonerados ainda na manhã de quarta-feira (7), data que foi deflagrada a operação.

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